Reportagem
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Após dias de tensão,Promoções de cassino,Caça-níqueis com recursos de bônus, vaias ao hino americano e acusações mútuas,rpg.bet,Slots de cassino móveis, os governos dos EUA, Canadá e México fecharam acordos para evitar as tarifas comerciais que poderiam abalar a economia global. As taxas entrariam em vigor à meia-noite desta terça-feira (4), mas foram suspensas por 30 dias,Apostas esportivas e slots,betano,bet 365,Cassinos online confiáveis,bbrbet, até que um acordo definitivo seja atingido.
Na manhã desta segunda-feira (3),Apostas em dispositivos móveis,Caça-níqueis grátis, o governo do México anunciou que, após uma conversa entre os presidentes Donald Trump e Claudia Sheinbaum, um acordo foi estabelecido para pausar a aplicação de tarifas contra produtos mexicanos.
Horas depois, foi a vez de um acordo ser anunciado entre Trump e o primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau. "Acabei de ter uma boa ligação com o presidente Trump. O Canadá está implementando nosso plano de fronteira de US$ 1,3 bilhão - reforçando a fronteira com novos helicópteros, tecnologia e pessoal, coordenação aprimorada com nossos parceiros americanos e recursos aumentados para interromper o fluxo de fentanil. Quase 10.000 funcionários da linha de frente estão e estarão trabalhando na proteção da fronteira", escreveu o canadense.
Em ambos os casos, a exigência dos EUA foi a de colocação de 20 mil homens na fronteira entre os países. 10 mil por parte do México e outros 10 mil pelos canadenses. Ao comentar o acordo com canadenses e mexicanos, Donald Trump diz estar "muito satisfeito".
"Como presidente, é minha responsabilidade garantir a segurança de TODOS os americanos, e estou fazendo exatamente isso". "Estou muito satisfeito com esse resultado inicial, e as tarifas anunciadas no sábado serão suspensas por um período de 30 dias para ver se um acordo econômico final com o Canadá pode ou não ser estruturado. JUSTIÇA PARA TODOS"
Donald Trump, em seus perfis nas redes sociais
A reviravolta na guerra comercial ocorre diante de uma intensa pressão por parte de atores econômicos, empresas e investidores. Além do acordo com o México e conversa com Trudeau, o republicano anunciou que terá negociações com a China nas próximas 24 horas. Ele ainda sugeriu que a negociação poderá envolver o Canal do Panamá. Nesta semana, o país centro-americano indicou que iria encerrar projetos chineses na região.
No sábado, Trump anunciou tarifas de 25% contra os produtos mexicanos e canadenses, com exceção ao setor de energia, que sofreria uma taxa de 10%. No caso dos produtos chineses, os impostos seriam de 10%.
Mas depois de uma queda nas bolsas, os acordos começaram a surgir, horas antes de as tarifas entrarem em vigor. "Tivemos uma boa conversa com o presidente Trump, com grande respeito por nosso relacionamento e soberania", escreveu Sheinbaum em publicação no X. Segundo ela, os dois países chegaram a uma série de acordos:
"O México reforçará a fronteira norte com 10.000 membros da Guarda Nacional imediatamente, para evitar o tráfico de drogas do México para os Estados Unidos, especialmente o fentanil", disse a presidente. "Os Estados Unidos estão comprometidos em trabalhar para impedir o tráfico de armas de alta potência para o México. Nossas equipes começarão a trabalhar hoje em duas vertentes: segurança e comércio", continuou.
"As tarifas estão suspensas por um mês a partir de agora", anunciou Sheinbaum.
Nas redes sociais, Trump também confirmou o acordo. "Acabei de falar com a presidente do México, Claudia Sheinbaum. Foi uma conversa muito amigável em que ela concordou em fornecer imediatamente 10.000 soldados mexicanos para a fronteira entre o México e os Estados Unidos. Esses soldados serão designados especificamente para interromper o fluxo de fentanil e de migrantes ilegais em nosso país", explicou.
"Além disso, concordamos em suspender imediatamente as tarifas previstas por um período de um mês, durante o qual teremos negociações lideradas pelo Secretário de Estado Marco Rubio, pelo Secretário do Tesouro Scott Bessent e pelo Secretário de Comércio Howard Lutnick, além de representantes de alto nível do México", afirmou. "Espero participar dessas negociações com a presidente Sheinbaum, enquanto tentamos chegar a um 'acordo' entre nossos dois países", completou.
Um acordo também foi anunciado com o governo do Canadá. O governo de Trudeau havia anunciado que, em resposta às tarifas de Trump, aplicaria retaliações a uma lista de produtos americanos. O clima ficou tenso depois que Trump, como resposta, insistiu que anexaria o Canadá.
Mas, nesta segunda-feira, Trudeau também anunciou o acordo. Segundo ele, o Canadá está assumindo "novos compromissos para nomear um Czar do Fentanil, listaremos os cartéis como terroristas, garantiremos olhos 24 horas por dia, 7 dias por semana na fronteira, lançaremos uma Força de Ataque Conjunta Canadá-EUA para combater o crime organizado, o fentanil e a lavagem de dinheiro".
"Também assinei uma nova diretriz de inteligência sobre o crime organizado e o fentanil, e a apoiaremos com US$ 200 milhões", disse Trudeau.
Com isso, segundo o premiê canadense, "as tarifas propostas serão suspensas por pelo menos 30 dias enquanto trabalhamos juntos".
Os acordos foram fechados após intensas pressões domésticas e internacionais.
O governo de Ontário, por exemplo, anunciou que rompeu os contratos com a Starlink, empresa de serviços de internet de Elon Musk. A província canadense é a maior do país, tanto em termos de PIB como população.
Nesta segunda-feira (3), o primeiro-ministro de Ontário, Doug Ford, anunciou nas redes sociais que está "rasgando o contrato da província com a Starlink". "Ontário não fará negócios com pessoas empenhadas em destruir nossa economia", disse.
Em novembro, Ontário assinou um contrato de US$ 68 milhões com a empresa de Musk, aliado de Trump. O serviço envolvia o fornecimento de internet de alta velocidade para cidades na zona rural e no norte de Ontário. Ford ainda prometeu que, a partir de terça-feira, empresas americanas não poderão mais disputar contratos públicos na sua província. "O Canadá não começou essa luta com os EUA, mas é melhor você acreditar que estamos prontos para vencê-la", disse Ford.
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